A patela, antigamente conhecida como rótula, é o osso que fica na parte anterior do joelho, conectando a musculatura anterior da coxa com o tendão patelar. Além de proteger a região anterior da articulação, ela tem a função de facilitar a extensão do joelho pois aumenta o braço de alavanca do mecanismo extensor. Quando acontece um trauma, como uma pancada ou torção, ou sem trauma, em um movimento comum da articulação, pode acontecer o que é conhecido como luxação patelar, que é quando o osso desliza para fora do lugar, seja parcialmente ou por completo, levando à dor e perda de função.
Por mais cuidado que se tenha com a saúde no geral, qualquer pessoa pode desenvolver esse quadro. Contudo, a prática de esportes de alto impacto ou atividades que exigem muitos movimentos rotacionais aumenta os riscos. De maneira mais específica, pode-se afirmar que mulheres tendem a ter maior frouxidão ligamentar, o que as torna mais suscetíveis ao quadro em questão. Além disso, algumas condições de saúde predispõem à maior incidência de luxação de patela devido à frouxidão do tecido conjuntivo.
Luxação habitual do joelho, aquela que ocorre toda vez que o joelho é flexionado; a recidivante, a que ocorre ocasionalmente com frequência variável, caracterizada, portanto, por episódios isolados frequentemente associados à história de trauma acompanhado de dor intensa e edema, à forma permanente, presente desde o nascimento, causada, portanto, por alterações congênitas, e situações de subluxação em qualquer dos casos.
Há uma grande variação quando se trata de sintomas nesse caso. No geral, quando há um trauma direto com o deslocamento da patela, normalmente há inchaço, dor, bloqueio de movimento do joelho, e sentir a patela deslocada. Já quando estamos falando de uma instabilidade patelar crônica, os sintomas são mais amenos, porém mais recorrentes, tendo muitos casos em que o paciente relata sentir a patela saindo e voltando para o lugar
O tratamento ideal depende de cada caso. Em vários casos, o método conservador é adotado, com uma administração de medidas analgésicas e sessões de fisioterapia para controle do quadro álgico, posteriormente, exercícios para fortalecimento muscular para aumento da estabilidade patelar. Entretanto, em alguns casos, principalmente quando há luxações recorrentes, a indicação de tratamento mais sugerida é o cirúrgico, para o reposicionamento e estabilização patelar.
O tempo de recuperação, para quem sofreu com essa fatalidade, é estritamente relacionado ao paciente, já que varia de acordo com aspectos como o método de tratamento escolhido, se foi a primeira vez que aconteceu ou até se a cartilagem acabou por ferir-se. Caso seja sua primeira, geralmente o tempo de recuperação é de 6 a 12 semanas após o início do tratamento, pois normalmente não há lesão na cartilagem e a cirurgia não é adotada. Contudo, caso haja lesão nessa área, a necessidade de um procedimento cirúrgico é quase certa, aumentando o processo de reabilitação para 4 a 6 meses. Além disso, se o caso apresentar múltiplas luxações, o tempo pode se estender para até 10 meses.
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