A osteonecrose idiopática do joelho (ON) é uma síndrome caracterizada clinicamente por dor no joelho, que se manifesta na região do côndilo medial do fêmur (localização mais comum), com início súbito e intenso. Para entender melhor sobre o que se trata, podemos recorrer ao dicionário. Necrose, em específico, é o termo técnico que se refere à morte de várias células de um órgão. Dessa forma, ao falar dessa doença, nos referimos à morte das células ósseas.
Infelizmente, a osteonecrose é uma doença de difícil tratamento e pode causar o desgaste precoce da articulação (artrose). Desse modo, pessoas muito jovens podem sofrer com artrose, apresentando dor, deformidade, dificuldade para se locomover e de realizar movimentos com o joelho. Acredita-se que a síndrome se desenvolve quando o suprimento de sangue para um segmento de osso é interrompido. Sem a alimentação adequada, a porção afetada do osso morre e gradualmente colapsa. A causa para tal fenômeno ainda é incerta e discutível.
Quando perguntado, geralmente o paciente inicialmente relata ter sentido dores severas no aspecto medial do joelho que é a topografia mais comum de lesão. Já na fase aguda da doença, os pacientes relatam frequentemente dor em atividades de carga, com maior intensidade à noite. Nas primeiras 6-8 semanas que seguem o início dos sintomas, o joelho pode apresentar edema, derrame articular e diminuição do arco de movimento secundário à dor e associada a espasmos musculares.
Por ser uma doença progressiva, o tratamento específico normalmente depende da quantidade de dano ósseo você já tem. Primeiro, ela provoca a morte das células do osso, depois o osso desaba e, por fim, desenvolve-se a artrose. Nas fases iniciais, os sintomas podem ser reduzidos com a medicação e terapia, tendo como opção a descompressão cirúrgica aguda no intuito de melhorar o prognóstico.Nela realizamos perfurações no osso doente na tentativa de diminuir a pressão dentro do osso e melhorar a circulação sanguínea local. O objetivo nessa fase é evitar a evolução para artrose.
Em casos avançados, por vezes realizamos osteotomias para redistribuição do peso corpóreo na articulação quando há desvio do eixo (perna arqueada) ou em último caso artroplastia. Na artroplastia realiza-se a substituição da articulação doente por uma prótese de material metálico específico, sendo ela em parte do joelho (unicompartimental) ou nele todo (prótese total).
Lamentavelmente, não existe ainda tratamento reconhecidamente eficaz para interromper esse desgaste da articulação na região dos joelhos. Porém, são empregados tratamentos semelhantes aos utilizados no quadril, na tentativa de frear a destruição provocada pela doença.
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