Nesse texto, trataremos de um distúrbio musculoesquelético comum que afeta a articulação do joelho. A temida síndrome da dor patelofemoral (SDPF) acomete principalmente pessoas fisicamente ativas e praticantes de atividades de alto impacto, havendo curiosamente maior incidência em mulheres. A patela, principal estrutura afetada pela síndrome em questão, é um osso em forma de triângulo localizado na frente do joelho. As alterações biomecânicas do membro inferior, como fraqueza muscular, frouxidão ligamentar, alteração do ângulo “Q” e mau posicionamento da patela são os principais fatores relacionados com o aparecimento da SDPF.
Para o diagnóstico da síndrome patelofemoral, é necessário consultar um especialista em joelho, que irá realizar uma avaliação clínica e, se necessário, exames de imagem para confirmar o diagnóstico. Seu tratamento varia de acordo com a gravidade da condição e pode incluir fisioterapia, uso de medicamentos anti-inflamatórios, órteses para o joelho e, em casos mais graves, cirurgia.
Apesar das inúmeras opções anteriores, a fisioterapia é um dos principais tratamentos para a síndrome patelofemoral, pois ajuda a fortalecer os músculos ao redor do joelho, melhorando o alinhamento da patela e reduzindo a dor. Seus exercícios devem ser prescritos por um profissional qualificado e realizados regularmente para obter resultados satisfatórios.
Enquanto isso, o uso de medicamentos anti-inflamatórios pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação na região do joelho. No entanto, deve ser prescrito por um médico e utilizado com cautela, pois pode ter efeitos colaterais indesejáveis.
Já as órteses para o joelho são dispositivos que ajudam a manter a patela alinhada corretamente e reduzem a dor, podendo serem prescritas por um especialista e devem ser utilizadas de acordo com as recomendações do profissional em questão.
A cirurgia, apesar de menos atribuída e recomendada por ser opção apenas em casos graves, pode ser necessária para corrigir o desalinhamento da patela. Realizada por um especialista em joelho, pode envolver a realocação da patela ou a correção de problemas estruturais no joelho.
Para prevenir essa síndrome, é recomendado que sejam desenvolvidos hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos e o uso de calçados adequados para atividades de alto impacto. Além disso, é importante consultar um especialista em joelho regularmente para monitorar a saúde da articulação.