Lesões no ligamento cruzado anterior são extremamente comuns quando falamos em esportes de alto rendimento, que costumam ser acompanhados de mudanças rápidas de direção, paradas repentinas, apoio incorreto dos pés depois de saltos ou colisões. Dessa forma, acabamos por relacionar essa situação a outros danos envolvendo outras regiões do joelho como a cartilagem articular, meniscos ou outros ligamentos. Por isso, esse quadro acabou por tomar fama de ser seu ponto de entrada para uma cirurgia invasiva.
No entanto, alguns casos podem não precisar recorrer à temida cirurgia, já que a driblam a partir da análise do caso específico ao classificando-o na escala de gravidade (definida a partir do ferimento e o nível de atividade do paciente).
O primeiro caso que é possível pensar em um tratamento não cirúrgico é quando nenhuma outra estrutura consegue impedir tão bem o movimento rotação excessiva da tíbia. Por outro lado, é possível impedir a translação anterior (movimento para frente) exagerada da perna por meio do fortalecimento muscular. Por consequência, pessoas que não necessitam realizar atividades que envolvam movimentos de giro e desacelerações podem seguir com o tratamento não cirúrgico, desde que não exista outras lesões cirúrgicas.
Uma segunda situação é quando o paciente executa essas mesmas atividades mas que conseguem viver bem sem esse ligamento (os chamados copers). Para saber se esse seria o caso daquele paciente, o mesmo será submetido a testes físicos que, com a aprovação do profissional especialista, pode seguir sem a cirurgia.
Já no terceiro caso, encontram-se aqueles que já sofrem com o desgaste do joelho, pois dependendo da intensidade da doença podem acabar por não se beneficiarem com uma cirurgia. Para esses, o melhor é aderir à reabilitação, a submissão do paciente a medidas não cirúrgicas ou, dependendo, focar em uma cirurgia para tratar a artrose.
A última situação são aqueles que possuem doenças que causam sinovite no joelho (como artrite reumatoide, lúpus e hemofilia). Isso porque a sinovite é uma inflamação que ocorre no joelho e leva à destruição da articulação, ou seja, ocasiona artrose. Por isso, entende-se que o próprio desgaste da articulação pode ocasionar a lesão do LCA.
Para concluir, é de suma importância que os pacientes lesionados sejam bem avaliados por um médico ortopedista especialista, para que seja decidido com total segurança a melhor opção para a restauração daquela região.
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