Você sabia que a anatomia do joelho é considerada a mais complexa em relação às outras articulações do corpo humano? Trata-se de uma articulação do tipo sinovial, responsável por realizar comunicação entre duas extremidades ósseas permitindo movimento. Em sua totalidade, é composto por três estruturas ósseas: tíbia, fêmur e a patela.
Mecanicamente, ao mesmo tempo que deve possuir uma grande estabilidade, há também a necessidade de uma grande mobilidade. São duas situações contraditórias que o joelho tenta conciliar da melhor forma possível. Ao mesmo tempo que tem como função permitir a flexão e extensão da perna em relação à coxa, a amplitude de movimento do joelho é limitada pela anatomia de seus ossos e ligamentos, permitindo cerca de 120 graus de flexão.
Mas para que servem esses ossos se eles limitam o movimento? No caso da patela, além de proteger a região anterior da articulação do joelho, ela facilita sua extensão, aumentando o braço de alavanca do quadríceps, resultando em maior força para o movimento de extensão.
Dentre as lesões mais comuns nessa região, encontramos a luxação patelar, quando esse osso sai da tróclea. A lesão pode ocorrer diretamente, por uma pancada, ou indiretamente, por uma entorse no joelho. Seu tratamento começa pela recolocação do osso no lugar e imobilização temporária com a perna esticada. Depois, é necessário um reforço do músculo em torno da região, visando a retomada da estabilidade. Quando exige intervenção muscular, a luxação pode ser tratada por meio de uma artroscopia.
Enquanto isso, a tíbia é considerada o principal osso que suporta o peso da parte inferior da perna. Servindo de local para fixação distal do ligamento da patela (que se insere na tuberosidade da tíbia, a porção proximal do osso, o platô tibial) forma a superfície inferior da articulação do joelho.
A principal lesão encontrada nesse osso é a fratura tibial, esse quadro por muitas vezes se encaixa em 5 principais casos: quedas, lesões desportivas, ferimentos por arma de fogo, traumas diretos ou agressão, acidentes automobilísticos. O tratamento pode ser de duas formas: conservador (sem cirurgia) ou cirúrgico. A escolha do tipo de tratamento vai depender principalmente da gravidade.
Já o fêmur é o osso mais longo do corpo humano, servindo como proteção e sustentação ao corpo. Possui a camada externa intitulada de diáfise (ou osso compacto), uma estrutura de porção mediana e maior dos ossos longos, tendo o aspecto de um cilindro oco, dando ao fêmur uma grande resistência mecânica.
Por ter uma estrutura longa, o fêmur pode apresentar problemas em toda sua extensão. No mais, uma das que mais afeta o joelho é a fratura distal. As fraturas nesse caso podem ser causadas por lesões de alta energia, como uma queda de altura ou um acidente de automóvel. Vários raios-X e outros estudos de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, podem ser utilizados para identificar a localização e a gravidade da lesão. Ademais, seu tratamento é baseado na gravidade, na condição médica e no estilo de vida do paciente.
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