Por ser uma região vulnerável e de uso contínuo, o joelho se torna um alvo fácil para inúmeros traumas de impacto ou alta energia somado a hiperpressão, facilitando que uma fratura ocorra. Tal ruptura nada mais é do que um osso quebrado, que pode ser adquirida com imprevistos domésticos, como sofrer um tombo ou cair da escada, acidentes de automóveis, atropelamentos e até mesmo impactos durante esportes.
Grande parte das fraturas é curada sem deixar sequelas, já que os ossos se consolidam corretamente com o tempo, recuperando sua integridade. Porém, em alguns processos de reparação óssea, sua forma ou função não são restabelecidas por completo. Isso acontece com mais frequência quando há complicações associadas ao quadro do paciente. Por ser uma região complexa e que envolve não somente ossos, mas também tecidos moles, em casos mais graves pode desenvolver uma lesão ou rompimento de ligamentos ou tendões.
Parte dos casos requer tratamento cirúrgico, que consiste no reposicionamento dos fragmentos do osso fraturado e fixação destes com implantes metálicos, podendo serem placas, parafusos, pinos, hastes, entre outros. Tais procedimentos podem ser desenvolvidos a partir de fraturas na patela, côndilos femorais, plato tibial, eminência intercondilar da tíbia e tuberosidade da tíbia.
Caso a fratura precise da cirurgia, tenha em mente que precisará tomar uma série de cuidados no pós-operatório para ter uma recuperação excelente e sem as sequelas citadas anteriormente. Os cuidados mais comuns a serem indicados são: manter a perna operada elevada, não colocar almofadas embaixo do joelho operado e continuar com exercícios específicos que serão ensinados ainda no hospital.
No período de recuperação, é importante que haja a presença de um acompanhante até o paciente conseguir andar com muletas ou andador com segurança. Isso se deve ao fato de que, após a cirurgia, mesmo no caso daquelas feitas por métodos mais modernos e menos agressivos, é recomendável repouso por algum período de acordo com a.lesao. .
No seu todo, o processo pós-cirúrgico costuma ser demorado, levando de 3 a 12 meses para ser totalmente concluído, embora tudo dependa das características da fratura e as condições físicas do paciente (como gravidade, localização, idade, presença de doenças associadas, entre outros).
Portanto, caso haja dificuldade ou impossibilidade de andar, dor, inchaço e até mesmo deformidade no joelho, é importante que um médico seja acionado de forma que haja uma avaliação da possibilidade de ter ocorrido uma fratura. Lembre-se que, para que a ruptura seja restaurada e o paciente tenha a recuperação mais rápida possível, é importante que o ortopedista seja treinado e especializado nessa área para iniciar um tratamento cirúrgico de qualidade.
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