Podendo ocorrer em qualquer idade, a lesão de menisco em “alça de balde” tem mais incidência em jovens que praticam atividades esportivas regularmente. No geral, ela acontece em pacientes acima dos 30 anos, cujo menisco já encontra-se enfraquecido e vulnerável.
Essa lesão corresponde a aproximadamente 10% de todas as lesões de menisco. Sua nomenclatura vem de sua semelhança com a alça de um balde. O menisco fica preso em suas extremidades enquanto sua parte central encontra-se solta ou rompida. No geral, a lesão de menisco em alça de balde acomete a maior parte da superfície meniscal e é mais comum no menisco medial
Diagnóstico da Lesão
Primeiramente é feito o diagnóstico clínico. Os sintomas da lesão de alça de balde são similares aos das demais lesões meniscais – dor articular que se agrava com movimentos de giro sobre a articulação – ,contudo de forma mais intensa. Há também uma sensação de bloqueio intermitente, muitas vezes acompanhada de um click. Isso ocorre quando a alça que estava no meio do joelho impedindo a extensão total retorna para seu lugar original desbloqueando o joelho.
A ressonância magnética é o principal exame de imagem utilizado no diagnóstico da lesão de menisco em alça de balde. Um dos sinais mais marcantes é um duplo Ligamento Cruzado Posterior, fruto do desdobramento sofrido pelo menisco.
Tratamento
O tratamento da lesão em alça de balde é, em sua maior parte, cirúrgico. Atualmente opta-se pela realização da sutura de menisco, a fim de preservar a maior parte deste. Porém, em casos onde a lesão não é suturável faz-se necessário uma cirurgia de meniscectomia.